sábado, 20 de fevereiro de 2010


Ontem meu professor de fisiologia contou à sala uma história de uma paciente dele para exemplificar o assunto em que ele estava ensinando. Ele nos contou q a paciente dele não mexia nenhum músculo do corpo, com isso era totalmente dependente do outro e não falava. Para se comunicar com as outras pessoas ela usava o piscar dos olhos. De todo o caso que ele contou o que mais me impressionou foi o que os médicos, analisando o histórico de vida dessa e de outros pacientes, disseram sobre a causa da paralisia.

ESTRESSE!

Não que eu esteja surpresa com isso, semestre passado estudei doenças neurológicas e todas são agravadas com o estresse. O que me impressionou mesmo foi o porquê desse estresse todo. A mulher estava se preparando para concluir o seu mestrado e estava noiva. Com o vestido comprado, convites enviados e festa pronta, há poucos dias, se não um dia antes do casamento, o noivo desfez o noivado. Eu fiquei pensando...

Até que ponto o amor pode destruir uma pessoa?

Até que ponto uma pessoa pode amar a outra mais do que a si mesma?

Como saber se amamos mais a outra pessoa do que a nós?

Para mim o perfeito seria amarmos a nós mais do que a qualquer pessoa (e não estou falando só de amor entre namorados, noivos, casados), seriamos felizes e completos sozinhos para que ai sim pudéssemos fazer alguém mais feliz do que já é. Assim evitaríamos tantas dores e tantas separações. Sei que dor é essencial, mas o excesso não. O problema é que não sou assim... Perfeita, pelo contrario, ainda não sou feliz sozinha, não sou completa e para eu ser não basta somente realizar os meus desejos, mas estar perto das pessoas que eu amo e vê-las realizadas também.

É... Não existe perfeição!


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